PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA PARA MITIGAR OS IMPACTOS DAS INUNDAÇÕES DIANTE DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS: UMA ANÁLISE DAS CIDADES DE BEIRA (MOÇAMBIQUE) E PORTO ALEGRE-RS (BRASIL)
Resumo
Moçambique é altamente vulnerável a eventos climáticos extremos, como ciclones tropicais, secas e inundações. No entanto, essa problemática não se limita ao país, pois outras nações, incluindo o Brasil, enfrentam desafios semelhantes, especialmente em relação aos impactos negativos das inundações sobre a sociedade. A urbanização acelerada e desordenada, sem planejamento adequado, aumenta significativamente a exposição das áreas urbanas a fenômenos climáticos extremos. Esse processo favorece a recorrência de enchentes em grandes centros urbanos, gerando impactos sociais, econômicos, culturais e ambientais expressivos e ampliando a vulnerabilidade climática dessas regiões. Diante desse cenário, este estudo analisa o papel do planejamento urbano e ambiental como estratégia essencial para mitigar os impactos das inundações em um contexto de mudanças climáticas. A pesquisa concentra-se nas cidades de Beira (Moçambique) e Porto Alegre (Brasil), identificando estratégias eficazes de adaptação e prevenção que possam reduzir os riscos e promover a resiliência urbana. A abordagem metodológica adotada é qualitativa e comparativa, baseada em revisão bibliográfica, análise documental e cartográfica. Os dados foram obtidos por meio da consulta a artigos científicos, teses, dissertações e relatórios disponíveis em bibliotecas digitais, além de livros especializados sobre o tema. Os resultados indicam que as inundações em Beira estão diretamente relacionadas à sua localização geográfica e às características da região. Como cidade costeira e de baixa altitude, Beira é altamente vulnerável a tempestades e ciclones tropicais. Por outro lado, Porto Alegre enfrenta enchentes periódicas devido à dinâmica do Lago Guaíba, que sofre influência de fatores climáticos, precipitação intensa e expansão urbana desordenada. A interação entre elementos naturais e urbanos intensifica os impactos das inundações em ambas as cidades. Além disso, as mudanças climáticas aumentam a exposição desses territórios a eventos extremos, tornando essencial a implementação de políticas de adaptação e mitigação. A pesquisa destaca a importância de um planejamento urbano e ambiental sustentável, enfatizando a regulamentação da ocupação territorial e a adoção de estratégias como cidades-jardim e abordagens de baixo impacto. Assim, o estudo propõe um plano de gestão urbana que engloba o controle de sistemas de drenagem, a desocupação de áreas de risco e o planejamento ambiental integrado. Tais medidas visam minimizar os efeitos adversos das inundações e fortalecer a resiliência comunitária. Para enfrentar esses desafios, torna-se fundamental a cooperação entre governos, comunidades e cientistas, garantindo a implementação de soluções eficazes para a adaptação climática nas cidades moçambicanas e brasileiras. Esse estudo contribui para o desenvolvimento de políticas e práticas sustentáveis no ambiente urbano, promovendo soluções que minimizem os riscos e fortaleçam a resiliência das cidades diante dos desafios climáticos.
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