Mercado de trabalho nas regiões do Rio Grande do Sul: uma breve caracterização a partir do desemprego, no ensejo do Censo 2000
Resumo
O artigo sistematiza resultados municipalizados do Censo 2000 relativos à mão-de-obra, recém-divulgados. Regionalizaram-se esses dados segundo a divisão do Rio Grande do Sul em 22 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes). Subsidiariamente, utilizaram-se informações do Censo de 1991, do Valor Agregado Bruto (VAB) e da estrutura fundiária dessas regiões. Constatada a forte diversidade desses mercados de trabalho, agruparam-se os Coredes com base em suas taxas de desocupação em 2000. Na comparação com o padrão estadual,
as regiões com menor desemprego caracterizaram-se por: menores contingentes e mais baixo crescimento populacional; taxas inferiores de urbanização; participação mais destacada da agropecuária na ocupação e no VAB; maiores percentuais de trabalhadores não remunerados e menores de empregados; presença mais forte dos minifúndios. Já as regiões com mais altas taxas de desocupação apresentaram contrastes em sentido oposto, relativamente ao conjunto do RS, nos mesmos indicadores.
as regiões com menor desemprego caracterizaram-se por: menores contingentes e mais baixo crescimento populacional; taxas inferiores de urbanização; participação mais destacada da agropecuária na ocupação e no VAB; maiores percentuais de trabalhadores não remunerados e menores de empregados; presença mais forte dos minifúndios. Já as regiões com mais altas taxas de desocupação apresentaram contrastes em sentido oposto, relativamente ao conjunto do RS, nos mesmos indicadores.
Palavras-chave
mercado de trabalho; desemprego
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PDFISSN 1806-8987