PIB, tributos, emprego, salários e saldos comercial no agronegócio gaúcho

Eduardo Belisário Finamore, Marco Antonio Montoya

Resumo


Este artigo procura mensurar e caracterizar o agronegócio da economia do Estado do Rio Grande do Sul para o ano de 1998. A metodologia e os dados utilizados baseiam-se nas matrizes de insumo-produto disponibilizadas pela Fundação
de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE). Verificou-se, para o ano de 1998, que o agronegócio respondeu, a preço básico e a preço de mercado, por 36,27% e 36,67% do PIB do Estado respectivamente. Em termos
relativos, verificou-se que os impostos indiretos que recaem sobre a agroindústria (29,31%) são maiores do que a média estadual (9,74%). Verificou-se que o agronegócio gaúcho emprega 47,68% do total de trabalhadores do Estado e
que o rendimento salarial médio é menor que o do resto da economia. Finalmente, verificou-se que o agronegócio contribui significativamente com divisas via exportação e que existe um grande espaço para a implementação de programas
de substituição de importações no Estado. Assim, conclui-se que o desempenho do agronegócio é fundamental para o processo de desenvolvimento econômico do Estado e, portanto, se constitui num alicerce para o desenho de políticas
econômicas.

Palavras-chave
Agronegócio; insumo-produto; emprego.

Palavras-chave


Agropecuaria; Relações intersetoriais; Emprego

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ISSN 1980-2668