Desigualdade tarifária no setor elétrico do Rio Grande do Sul

Igor Alexandre Clemente de Morais, Marcio Daniel Schilling

Resumo


Analisando os dados de duas concessionárias de energia no Rio Grande do Sul no período 1997-08, pode-se notar uma desigualdade tarifária que atinge 35%. Dos três mecanismos utilizados para o cálculo das atualizações tarifárias, é possível observar que, no caso do Estado, a desigualdade foi potencializada pelas revisões periódicas, em especial a partir de 2008. Além disso, identifica-se que essa resulta, em especial, das diferenças de gestão entre essas empresas quanto às decisões de investimento em operação e manutenção do sistema elétrico na sua área de atuação. A redução da desigualdade tarifária não será tarefa fácil, uma vez que é necessário, ao mesmo tempo, permitir uma adequada remuneração do setor, incentivar investimentos em melhoria no fornecimento dos serviços e garantir que essa tarifa não seja elevada a ponto de prejudicar os consumidores.

Palavras-chave


Setor elétrico; regulação; desigualdade tarifária.

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ISSN 1980-2668