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Taxa de formação de empresas no Rio Grande do Sul: uma análise exploratória de dados espaciais

Autores/as
  • Gabrielito Menezes

    Doutorando em Economia Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGE / UFRGS.
  • Mario Duarte Canever

    Professor Adjunto da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Palabras clave:
Economia Regional, Taxa de Formação de empresa, Análise Espacial, RS
Resumen

Neste artigo, analisa-se a distribuição espacial da taxa de formação de empresas nos municípios do Rio Grande do Sul (RS), para os anos de 1996 e 2008. Em outras palavras, procurou-se identificar regimes espaciais ou clusters de taxas de formação de empresas. Para tal objetivo, no presente trabalho, demonstra-se como calcular a taxa de formação de empresas através de dois métodos: (a) a Taxa ecológica, que relaciona o nascimento de empresas ao estoque de empresas; e (b) a taxa relativa à força de trabalho, que relaciona o nascimento de empresas à quantidade de pessoas aptas a empreender. Os resultados sugerem a presença de autocorrelação espacial, indicando a formação de clusters no ano de 2008, numa clara evidência de que regiões tradicionalmente tidas como economicamente menos dinâmicas apresentam maiores índices de empreendedorismo do que o resto do Estado.

 Palavras-chave

 Taxa de formação de empresas; análise espacial; Rio Grande do Sul

 

TÍTULO EM INGLÊS

New firm formation rate in the State of Rio Grande do Sul: an exploratory spatial data analysis


Abstract

This paper aims to analyze the spatial distribution of firm formation rate among the cities from the State of Rio Grande do Sul (RS) for 1996 and 2008. In other words, we seek to identify spatial regimes or clusters of new firm formation rate. With this purpose, we demonstrate how to calculate two new firm formation rate indexes: (a) an index known as ecological, which relates the formation of firms to the inventory of enterprises; and (b) an index which associates the creation of new firms to the amount of potential entrepreneurs, i.e. the labor market index. The results suggest the presence of spatial autocorrelation, indicating the presence of clusters in 2008. Furthermore, it is observed that regions that are traditionally less dynamic, as those in the southern part of the state, are becoming more entrepreneurial.

 Keywords

New firm formation rate; spatial snalysis; Rio Grande do Sul

 Classificação JEL: R12, O18, M13

Artigo recebido em abr. 2014 e aceito para publicação em jun. 2016.

 

Biografía del autor/a
  1. Gabrielito Menezes, Doutorando em Economia Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGE / UFRGS.
    Doutorando em Economia Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGE / UFRGS. Mestre em Economia Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Organizações e Mercados da Universidade Federal de Pelotas - PPGOM / UFPEL (2011). Graduação em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG (2006). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Econômica, Economia Regional, Economia do Empreendedorismo e Métodos Quantitativos.
  2. Mario Duarte Canever, Professor Adjunto da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
    Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Pelotas (1994), mestrado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (1996) e doutorado em Administração - enfase em Agronegócios na universidade de Wageningen, Holanda (2006). Atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal de Pelotas. Atua nos cursos de Graduação (Agronomia e Medicina Veterinária) e de Pós Graduação (Mestrado Profissional em Sementes) e no Programa de Pós Graduação em Organizações e Mercados - PPGOM (Mestrado Acadêmico), sendo seu primeiro coordenador. Desde janeiro de 2013 é diretor da Coordenação de Inovação Tecnológica da UFPel, onde tem atuado na organização do APL - Complexo Industrial da Saúde do Corede Sul, no desenvolvimento da Incubadora de Base Tecnológica da UFPel, na organização de cursos e treinamentos em empreendedorismo e no estímulo à atividade de inovação na UFPel. Sua área de interesse em pesquisa é o empreendedorismo e o agronegócio.
Publicado
2016-12-30
Sección
Artigos
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