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Marcas próprias e estratégias concorrenciais dos supermercados

Autores
  • Marcelo Abílio Públio

  • Nilson Maciel de Paula

Palavras-chave:
Comercio varejista, Marketing
Resumo
A análise desenvolvida neste artigo tem por objetivo revelar o novo ambiente competitivo entre a indústria processadora e o varejo, especialmente os supermercados, a partir do surgimento dos produtos de marca própria. Por um lado, esses produtos implicam uma diversificação da oferta de produtos pelos supermercados e uma transformação da natureza desses agentes, na medida em que os supermercados deixam de ser exclusivamente intermediários comerciais e passam a assumir uma posição de produtores junto ao mercado consumidor, a partir de uma estratégia de agregação de valor. Por outro lado, as marcas próprias estão no centro de um novo ambiente competitivo entre o varejo e a indústria processadora, levando ambos a redefinirem suas estratégias concorrenciais. Se, para os supermercados, as marcas próprias refletem uma estratégia de diferenciação de produtos e de conquista da fidelidade do consumidor, para a indústria processadora, na qual a diferenciação é um aspecto inerente ao seu ambiente concorrencial, a relação contratual com os supermercados torna-se ambígua na medida em que implica um retrocesso para a produção de produtos homogêneos. Palavras-chave Marcas próprias; varejo; ambiente concorrencial.
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