ANÁLISE DAS RESTRIÇÕES AMBIENTAIS ENVOLVENDO O USO DA TERRA, A HIDROGRAFIA E OS ATRIBUTOS DO RELEVO NA REGIÃO DA QUARTA COLÔNIA-RIO GRANDE DO SUL COM O USO DE GEOTECNOLOGIAS
Resumo
Este artigo apresenta uma análise das restrições ambientais existentes na relação entre o uso da terra com a hidrografia e o relevo da região da Quarta Colônia - RS. Com o auxílio de geotecnologias foi possível realizar diversos cruzamentos entre estes elementos e analisar as restrições ambientais e a organização espacial do uso e ocupação da terra dessa região. Pode-se perceber que os tipos de uso e ocupação possuem fortes relações com estes elementos, sendo que em alguns casos sofre influência destes e em outros casos gera conflitos ambientais, nos locais onde não são respeitadas as limitações naturais impostas pelo meio. A declividade tem forte influência sobre os tipos de uso e ocupação da terra, nas porções com menores declividades o uso da terra é mais intenso, já nas áreas com declividades mais acentuadas, acima de 30%, prevalece a manutenção da vegetação. A agricultura gera conflitos ambientais, principalmente com cortes rasos em porções de encosta na qual influencia e é influenciada pela hidrografia, principalmente, onde não respeita os limites das matas ciliares.
Referências
BUZAI, G. D. La exploración Geodigital: IMplementación, projecto de investigación y resolución de problemáticas geográficas y medioambientales através de La aplicación de sistemas de información geográfica (SIG) com las computadoras personales. Buenos Aires: Lugar, 2000.
FLORENZANO, T.G. Imagens de satélite para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2002.
FLORENZANO, T. G.. Cartografia. In: FLORENZANO, T. G. (Org.) Geomorfologia conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. p. 105-128.
GUERRA, A. J. & CUNHA, S. B. da. Degradação ambiental. In: GUERRA, A. J. & CUNHA, S. B. da. Geomorfologia e meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1996. p. 337-374.
HASENACK, H.; WEBER, E. Base Cartográfica Vetorial Contínua do Rio Grande do Sul. Escala 1:50.000. Porto Alegre: UFRGS, 2010.
MARQUES, J. S. Ciência Geomorfológica. In: GUERRA, A. T., CUNHA, S. B. da (Org.) Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 9ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. 479p.
MENESES, P. R. Fundamentos de Sensoriamento Remoto. Universidade de Brasília. Brasília – DF: Departamento de Geociências. Brasília. Texto Universitário. 2004.
NETTO, F. M. da LUZ; DANELON, J. R. B; RODRIGUES, S. C. Avaliação da qualidade da água e do uso da terra da bacia hidrográfica do córrego Terra Branca – Uberlândia – MG. Revista Geográfica Acadêmica. v. 5, n. 2, 2011, p. 66-75.
NOVO, E. M. L. M. . Sensoriamento Remoto: Princípios e Aplicações. São Paulo, Terceira Edição. Editora Edgard Blucher, 388 p, 2008.
ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: Subsídios para Planejamento Ambiental. São Paulo: Oficina de Texto, 2009. 208 p.
SCHIRMER, G.J. Zoneamento Geoambiental da Quarta Colônia – Rio Grande do Sul. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, UFSM, Santa Maria. 2015, 251p.
SUERTEGARAY, D. M. A. Geografia Física e Geomorfologia: Uma (RE)leitura. Ijuí, Editora Unijuí, 2002. 112p.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.