CENTRALIDADE, MARGINALIZAÇÃO E ESPAÇO: UMA PRÁTICA DE CAMPO

Autores

  • Anelize Milano Cardoso Universidade Federal de Santa Maria
  • Carlos André Gayer Moreira IFFAR - Campus São Vicente do Sul

Resumo

Este artigo vem de proposição de uma prática de campo durante o “Segundo Seminário sobre Ensino de Geografia na escola e na universidade: metodologias e práticas da docência”, intitulada como Centralidade, marginalização e espaço. O estudo em formato de saída de campo apresentou aos professores e graduandos algumas das questões urbanas e analisou algumas relações de centralidade e marginalidades do município de Pelotas, localizado no Rio Grande do Sul - Brasil. Temos como resultado, sobre a formação de professores, que, conseguiu-se problematizar questões e problemas urbanos, se valendo das categorias de Território, Região e Paisagem, ao longo do percurso, entretanto, da categoria de Lugar. Pois a experiência traz à tona memórias e sentimentos acerca de cada um dos espaços visitados com novos olhares.

Biografia do Autor

  • Anelize Milano Cardoso, Universidade Federal de Santa Maria
    Possui graduação em Administração de Pequenas e Médias Empresas pela Universidade Norte do Paraná (2008) e bacharelado em Geografia pela Universidade Federal de Pelotas (2014). Mestra em Geografia pela Universidade Federal de Pelotas (2017) e Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Pelotas (2019). Doutoranda em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (2021-2025). Também possui graduação em cursos técnicos em Edificações (2005) e Contabilidade (2010). Tem experiência na área de Geociência, com ênfase em Geoprocessamento e Análise Ambiental. Elaborou projeto de pesquisa sobre a política do clima relacionada a produção de energia eólica no território do extremo sul do Rio Grande do Sul. Também participou como pesquisadora assistente e gerente do projeto de pesquisa internacional Projetando lugares com os idosos: Rumo a comunidades amigas da idade. Também atuou como docente no ensino fundamental e médio na rede privada no município de Pelotas/RS (2017-2021). Atualmente possui bolsa de estudos financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES (2021-2025).
  • Carlos André Gayer Moreira, IFFAR - Campus São Vicente do Sul
    Doutor em Geografia, pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (POSGEA/UFRGS), se dedica a estudos voltados para as linhas de Geografia Humana, Estudos Culturais e Ensino em Geografia. Licenciado e Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Pelotas. Possui experiência na área de Ensino em Geografia em diversos segmentos (Ensino Fundamental, Médio, Técnico, EJA e também superior), tendo atuado como Professor das disciplinas de Geografia Física, Geografia Humana, Biogeografia e Geologia (Instituto Federal Sul-Rio-grandense / IFsul - Campus Pelotas, e Instituto Federal Farroupilha / IFFAR - Campus São Vicente do Sul). Atualmente atua como Professor de Geografia efetivo (20h) da rede municipal de Bagé/RS.

Referências

COLÉGIO PELOTENSE. História, 2019. Disponível em http://www.colegiopelotense.com.br/historia.htm. Acesso em: 22 out. 2019.

CONCEIÇÃO, J. A.; CARVALHO, M. S.; RAMOS, S. M. P.; VIEIRA, S. G. Espaço e tempo na formação urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Pelotas: UFPel, 2009.

GAÚCHA ZH. Municípios gaúchos aparecem entre os piores em ranking de saneamento. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2018/04/municipios-gauchos-aparecem-entre-os-piores-em-ranking-de-saneamento-cjg5g8qjz012x01qo392debda.html. Acesso em: 26 out. 2019.

INSTITUTO TRATA BRASIL. Ranking do Saneamento. São Paulo, 2019. Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/images/estudos/itb/ranking-2019/Relat%C3%B3rio_-_Ranking_Trata_Brasil_2019_v11_NOVO_1.pdf. Acesso em: 26 out. 2019.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010. Manual de Delimitação dos Setores do Censo. Disponível em: www.censo2010.ibge.gov.br. Acesso em: 25 out. 2019.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Esgotamento sanitário adequado: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Disponível em: www.censo2010.ibge.gov.br. Acesso em: 26 out. 2019.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Arborização de vias públicas: IBGE, Censo Demográfico 2010. Disponível em: www.censo2010.ibge.gov.br. Acesso em: 26 out. 2019.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Urbanização de vias públicas: IBGE, Censo Demográfico 2010. Disponível em: www.censo2010.ibge.gov.br. Acesso em: 26 out. 2019.

MACIEL, L. N. “Tem lamentos desses negros que foram enforcados aqui”: Estudo arqueológico da Praça Cipriano Barcelos (Pelotas, RS). Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Antropologia) – Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Pelotas, 2017.

MARTÍN, J. L. Lassalidas de campo: mucho más que una excursión. Educar em el 2000: revista de formación del profesorado. Murcia (Espanha), n. 11, novembro, 2000. Disponível em: https://redined.educacion.gob.es/xmlui/bitstream/handle/11162/86311/01820083002682.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 29 mar. 2023.

Patrimônio Cultural de Pelotas. Disponível em: https://sites.google.com/site/pcpelotas/3--zonas-de-preservacao-do-patrimonio-cultural-lei-n-4568-00. Acesso em: 26 out. 2019.

SACRAMENTO, A. C. R.; SOUZA, C. J. O. O trabalho de campo para formação e atuação docente na Educação Básica: realidade e desafios. Contribuições da Geografia Física para o ensino de Geografia. 1ª ed. Goiânia: C& Alfa Comunicação, 2018, v.1. p. 121-149.

SOUZA, M. L. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2013.

SUERTEGARAY, Dirce Maria Antunes. Pesquisa de campo em Geografia. GEOgraphia, Niterói, RJ: UFF, v.7, p. 92-99, 2002. Disponível em: http://www.uff.br/geographia/ojs/index.php/geographia/article/view/78/76. Acesso em: 06 out. 2019.

Downloads

Publicado

31-07-2023

Edição

n. 41 (2023): Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul

Seção

Artigos

Licença

Aviso de Direito Autoral Creative Commons

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  • Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
  • Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
  • Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.